Anda por ai um vestido
branco e dourado
Que alguns juram, pelo
deus dos vestidos, ser preto e azul
E foi um caso que gerou
grande falatório
Foi exaustivamente
estudado por doutores da saúde dos olhos
E por cientistas da
ciência das cores
E tiveram que parar
muitas guerras
E muita gente ficou por
morrer
Para apurar quem tinha
razão
O que me importa é que
o dito vestido
Assenta bem a quem o
veste
E não pensei mais sobre
isso
Porque isto de ver com
os olhos
Cada um vê a cor que
consegue
Dizem que é genético e
que depende do ângulo de luz
Ainda hoje choveu outra
vez
E já há uns dias que
não chovia por estes lados
Já andavam pessoas à
fresca com a pele ao sol
E sempre que está sol
A vida fica mais leve
Sem ângulos suspeitos e
sem cores duvidosas
Com um pouco mais de
luz sobre todos os despidos
Sem genética.
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