A terra húmida sob os pés
Vida que passa descalça
Por ser tão livre como criança
Ou arvore de fruto
Ou erva daninha.
Faço a minha casa nos teus olhos
Uma espécie de amor
Que trago à noite
Com jardins e com vento
Para dormirmos bem.
Sobre a vida
Falo te amanhã
Vamos dormir agora
Abraçados a esta filosofia
Imperfeita como os homens.
Para sempre a vida
Talvez um ciclo
Esqueci uma religião que falava disso
Sintonia e equilíbrio
Para sempre, acredita
Quando partir ficarei ao teu lado
E levo-te comigo
No aroma de uma essência
Tão básica e natural
Que não existe.
Costa Da Silva
1 comentário:
"Faço a minha casa nos teus olhos
Uma espécie de amor
Que trago à noite
Com jardins e com vento
Para dormirmos bem."
Simplesmente perfeito!!!
Na tua poesia brilha a essência
dos grandes poetas,amigo.
Bjo.
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