?
Vulcões de outra luz, magma atrasado no peito do querer
Abraça-me com a voz da tua voz, antes que ame outra cidade
Eu tenho as ardências da porta dois, um caso por resolver
Recursos a rasgarem pele para o tribunal da tua hora
Um caso pacífico de vida
Com resolução oceânica que se adivinha mais à frente
…
A porta dois, onde acontece algo maior
Não posso afastar o vidro da janela, nem partir ao meio o tempo
Não posso trazer para dentro a rua
Fico por sair então
A porta dois onde me encontram sempre fora
E fico sem, em troca de cem, sem pensar que existe o que pensar
Encontro-me cá dentro, sempre na porta dois.
…
Vulcões de outra luz, magma atrasado no querer depois de olhar
Abraça-me com a voz do teu calor, antes que me imagine outra vez
Ainda tenho ardências na porta dois por resolver.
2 comentários:
A entrada para a tua poesia
um lugar repleto de encantadas surpresas
como este poema
como este verso
"Eu tenho as ardências da porta dois"
Sedutor
Abraço
Amigo Nuno,
Um poema enigmático e belíssimo
que emite a voz do coração,na
urgência de "resolução oceânica na
porta dois"...
Sabes, querido poeta,ler-te é um
momento único...
A tua poesia é magnífica e inunda
a minha alma...
Beijo.
Enviar um comentário