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Nesta cimeira de nuvens, podia chover à tua porta
Inexplicável, o silêncio avança em nós devagar
Suspende lentamente as mãos despidas, de lágrimas
Como por magia, revela um adeus entre fios de luar
E balança, à tua porta, balança à tua porta, balança
Estranho este constante sentimento de perda.
São nuvens sem chuva preenchendo o céu de cinzento
Vêm vazias, mostram-se e frias afastam-se
Como todas as despedidas sem palavras.
1 comentário:
Assim como quem deixa
o silêncio
na porta entreaberta
e os olhos
num tempo suspenso.
Obrigada, Nuno, pelas leituras que aqui faço.
Bom fim de semana.
Luz
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