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Pergunto-me, se há consciência em tão doce existência
E sobre a nua realidade, de uma ou duas breves horas
Quando se tem asas para tudo
Sobre o alcance dessas horas no voo final das Efémeras
[e qual o seu significado, qual a sua verdade?
É o avassalador instinto na continuidade de um bater de asas
[ainda que breve
Que ilumina qualquer sombra do destino
E apaga todos os traços de morte desenhados no horizonte.
[A anti-espécie
Quantos homens e mulheres trariam ao mundo os seus filhos
Na incontornável certeza da morte durante esse processo?
Seria esta consciência o veículo da nossa extinção
Da nossa breve existência como espécie.
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