Era tempo de morte e ainda não tinha nascido

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Tudo era vazio, escuridão e trevas
Porque era tempo de morte e ainda não tinha nascido.

O abrir os olhos foi como despertar os sentidos de um coma profundo
Doeu estar vivo e tive que chorar o mundo todo de uma vez
Com o deslumbramento da mais pura ignorância.

Já passou muito tempo desde que acordei
E todo esse tempo não foi mais que um espreguiçar matinal.

Não cheguei a descobri o fogo nem o amor
Ainda sigo, ao lado da humanidade, pelos trilhos dos dinossauros
E já é tempo de extinção, já é tempo de morte outra vez.

1 comentário:

Bi eL disse...

Será que só o fim liberta e renova? Será que jamais estaremos aptos a descolarmo-nos desta lama em que nos atolamos, para que possamos caminhar livremente e dar sentido à nossa passagem?

Ler o seu pensamento é um prazer enorme, mas também um desafio.
Comentar é um risco.

Luz

Bom fim de semana