Vivo como um desalmado, sem destino
Preso à dúvida e à incerteza de ser eu por onde passe
Sem retorno, sem a glória de poder partir
Porque partir é a supremacia de ser livre entre iguais
Não me importo quando, pois quando for
Será a noite e o dia, um só momento
Será clarão no peito alado de um cavalo multicolor
Que me levará, revelando a alma à qual pertenço
E saberei intimamente que aquela é a minha alma
Não por ela me pertencer, como qualquer objecto do meu apreço
Mas por ser todo o meu corpo que lhe pertence
Facto, que nem a minha mente poderá desmentir
Quando assim for, o meu corpo outrora vazio
Será um templo de adoração à natureza e aos homens
E onde quer que esteja, onde quer que chegue na vida
Poderei sempre partir até morrer, e em cada partida
Erguerei um altar para honra-la em glória e dizer que amei
E farei tudo de novo
Até que o amor seja o único sentimento
Presente em todos os lugares, em todas as partidas
Constante em todos os altares do meu corpo.
Preso à dúvida e à incerteza de ser eu por onde passe
Sem retorno, sem a glória de poder partir
Porque partir é a supremacia de ser livre entre iguais
Não me importo quando, pois quando for
Será a noite e o dia, um só momento
Será clarão no peito alado de um cavalo multicolor
Que me levará, revelando a alma à qual pertenço
E saberei intimamente que aquela é a minha alma
Não por ela me pertencer, como qualquer objecto do meu apreço
Mas por ser todo o meu corpo que lhe pertence
Facto, que nem a minha mente poderá desmentir
Quando assim for, o meu corpo outrora vazio
Será um templo de adoração à natureza e aos homens
E onde quer que esteja, onde quer que chegue na vida
Poderei sempre partir até morrer, e em cada partida
Erguerei um altar para honra-la em glória e dizer que amei
E farei tudo de novo
Até que o amor seja o único sentimento
Presente em todos os lugares, em todas as partidas
Constante em todos os altares do meu corpo.